
O COMPETE 2020 tem como objetivo melhorar a competitividade e a internacionalização da economia portuguesa. Estando orientado sobretudo para as regiões menos desenvolvidas do Continente – Norte, Centro e Alentejo (é de abrangência nacional nos projetos do Fundo de Coesão), forma com os Programas Operacionais Regionais do Continente uma rede diversificada de instrumentos de política pública com regras e objetivos comuns que cobre todo o território nacional.
No âmbito deste programa a ADL viu aprovados 2 projetos de Formação – Ação para o Alentejo Litoral, através de candidaturas aos concursos lançados pelos Organismos Intermédios CAP – Confederação de Agricultores de Portugal (Aviso N.º 35/SI/2015) e AIP – Associação Industrial Portuguesa, CCI – Câmara de Comércio e Indústria (Aviso N.º07/SI/2016), os quais se enquadram no Objetivo Temático 8 – Promoção da sustentabilidade e da qualidade do emprego (OT8); Eixo Prioritário 3 – Prioridade de Investimento 9.i.
A Prioridade de Investimento (PI) 8.5 do Eixo III do domínio da Competitividade e Internacionalização tem previsto como objetivo específico intensificar a formação dos/as empresários/as e gestores/as para a reorganização e melhoria das capacidades de gestão, assim como dos/as trabalhadores/as das empresas, apoiada em temáticas associadas à inovação e mudança, através de:
- Aumento da qualificação específica dos/as trabalhadores/as em domínios relevantes para a estratégia de inovação, internacionalização e modernização das empresas,
- Aumento das capacidades de gestão das empresas para encetar processos de mudança e inovação,
- Promoção de ações de dinamização e sensibilização para a mudança e intercâmbio de boas práticas.
Este Eixo concentra os apoios atribuídos no âmbito do FSE (Fundo Social Europeu), à formação de ativos das empresas. A qualidade dos recursos humanos das empresas, a sua capacidade de adaptação a mercados cada vez mais concorrenciais e em constante mutação contribui para a competitividade da economia nacional.
A formação-ação é uma intervenção com aprendizagem em contexto organizacional e que mobiliza e internaliza competências com vista à persecução de resultados suportados por uma determinada estratégia de mudança empresarial.
Os tempos de formação e de ação surgem sobrepostos e a aprendizagem vai sendo construída através do desenvolvimento das interações orientadas para os saberes-fazer técnicos e relacionais. Trata-se assim de uma metodologia que implica a mobilização em alternância das vertentes de formação (em sala) e de consultoria (on the job).
Para cada PME a intervencionar, a concretização de um diagnóstico que sustente a formulação do plano de ação e um relatório que evidencie a avaliação de todo o processo formativo são obrigatórios, de acordo com o modelo seguinte:

São destinatárias dos projetos as empresas (PME) com número de trabalhadores igual ou inferior a 100 e cujo volume de negócios anual seja igual ou inferior a 50 milhões de euros, ou cujo balanço total anual seja igual ou inferior a 43 milhões de euros.